Categoria: História da Arte

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24 nov

O Pintor e Trovador, Péricles Sodré

Paulo de Lira / História da Arte / / 0 Comentários

Paraty – P. Sodré

Pedra do Índio – Niteroi – P. Sodré

Em meados dos anos 80, eu não tinha dúvidas de que seguiria a carreira de pintor. O maior problema, era a insegurança de viver da pintura.

Tudo mudou quando fui apresentado pelo artista Nelson Godoy a um senhor de quase dois metros, chamado Péricles Sodré. Não demorei a perceber que ele não era grande só na altura, mas também de coração, humildade e talento.
Em pouco tempo descobri que tinha ganho um verdadeiro amigo e um companheiro nas artes. Passamos a nos encontrar sempre que podíamos em nossos ateliês. Eu ia para o seu, em Niterói, onde era recebido com um abraço que dava a volta nas costas e por sua esposa Selma, que nos dava boas vindas com um delicioso cafezinho. Depois disso, com pincéis e tintas nas mãos, partíamos para as praias ou estaleiros para pintar.

Paulo de Lira, Péricles Sodré e Dionísio em encontro na Praia de Icaraí.

Convite da exposição Paulo de Lira e P. Sodré, na Galeria Croquis e Cor.

Na semana seguinte, o procedimento era repetido em Angra, também com pincéis e tintas a procura de ângulos para transportar para as telas. Dessa convivência, minha forma de olhar, minha paleta de cores e minha pintura evoluíram, e em pouco tempo eu tinha trabalhos em galerias e participava de leilões. Seguindo o rumo, fizemos uma exposição em 1989 na Galeria de Arte Croquis e Cor em Angra dos Reis, e continuamos juntos participando de várias coletivas.

Sodré produzia intensamente, e deixou um curriculum invejável de exposições com grandes mestres da pintura, entre eles Manoel Santiago, por exemplo. Ele pintava com alegria, era quase um mágico. Tal era sua habilidade e rapidez, que contagiava a todos que estavam em sua companhia e hipnotizava os transeuntes que o cercavam enquanto pintava. Era amigo e companheiro. Nasceu em BH em 1936 e faleceu aos 75 anos em Niterói-RJ em 2011. Trazendo para os dias atuais, eu diria que Sodré, com seu jeito simples e atencioso, deixou o que se chama hoje na mídia, de “uma geração de seguidores”.

Créditos:
Jornalista Paulo Freitas e Selma Sodré.

07 nov

Pancetti e o mar.

Paulo de Lira / História da Arte / / 0 Comentários

Auto Retrato

Giuseppe Giannini Pancetti, mais conhecido como José Pancetti, nasceu em Campinas -SP  – 1902  e faleceu no Rio de Janeiro – RJ em 1958. O mesmo tinha duas ligações fortíssimas com o mar: uma por ser marinheiro de profissão e a outra pintá-lo, o que o tornou um dos pintores de marinha mais conhecido e valorizado no mundo das artes plásticas.

 

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28 set

Darwin o Pintor dos Palhaços

Paulo de Lira / História da Arte / / 0 Comentários

Darwin Silveira Pereira,  jornalista,  pintor e escultor, Paulistano (1915 – 1989 ) conhecido também como o pintor dos palhaços, tendo inclusive viajado com circos simplesmente para captar a alma e a essência dos seus modelos. Darwin viajou o Brasil e registrou em suas telas o nosso litoral  Angra dos Reis.   Navegou em suas  belezas,  pintando nossa cidade,  o casario colônia, os barcos  o mar e seus pescadores.
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18 set

OS 30 VALÉRIOS

Paulo de Lira / História da Arte / / 0 Comentários

Há anos descobrimos que a primeira fotomontagem realizada no Brasil, assim como as primeiras produzidas na história da fotografia, foram feitas por um angrense chamado Valério Vieira (1862-1941), pintor, fotografo e pianista.
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